Cipó caboclo tá subindo na virola Chegou a hora do pinheiro balançar Sentir o cheiro do mato da imburana Descansar morrer de sono na sombra da barriguda De nada vale tanto esforço do meu canto Pra nosso espanto tanta mata haja vão matar Foi mata atlântica e a próxima amazônica Arvoredos seculares impossível replantar Que
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Se a tua mão não me afaga A minha mão, adaga Se teu coração não me deseja O meu lateja Me trate como eu mereço Me enfarte sem que eu peça Me afague pra que eu cresça Esqueça da minha febre Me guarde louça para que eu não quebre Minha alma se fecha quando não
Gota d’água n’água Chuva na lagoa Caça presa, salta, grita Na mata se perdoa Ecoa, ecoa, ecoa, o perdão Guarda o que se aguarda – calma! Na cara o pranto entoa Bens são mãos que afagam almas Há alas de pessoas boas Boas, boas, onde estão? E o seu sol apaga minha estrada rara E
Lalalaiálaiálalalaiá Lalalaiálaiálalalaiá Lalalaiálaiálalalaiá… Eu disse a você Que eu tinha um amor Quem foi que mandou Você me desejar Também adorei O que você gostou A gente podia Até continuar… Mas só que você Me quer prá você E só com você Eu não posso ficar Porque minha outra metade Na certa vai me procurar…
Eu queria que você fosse assim Uma estrela que brilhasse pra mim Que esperasse toda noite eu chegar Que guardasse só pra mim seu olhar Eu queria ser teu único amor Que você fosse comigo onde eu for Eu queria ouvir você me dizer Coisas que ninguém ouviu de você Mas você é muito louca
Ouça o que eu tenho a dizer Tome o que eu tenho pra dar Se não servir pra você Atire tudo no mar Diga o que você disser Sei que não vou me importar Faça o que você fizer Não deixarei de te amar Onde você mora Mora o meu coração Quando você chora Chora
Por que você não vem morar comigo Alimentar meu cão, meu ego Cansei de ser assim, colega Não sei mais ser só seu amigo Eu quero agora ser o seu amado Você me deixa a perigo O amor me corta feito adaga Mas vem você e afaga Com afeto tão antigo Você não leva a
Eu não quero mais mentir Usar espinhos que só causam dor Eu não enxergo mais o inferno que me atraiu Dos cegos do castelo me despeço e vou A pé até encontrar um caminho, o lugar pro que eu sou Eu não quero mais dormir De olhos abertos me esquenta o sol Eu não espero
Gente de terra, parente de fogo, de água, debaixo do céu No sul sapato engraxado, no norte cabelo penteado com gel Plástico, pedra, ouro, prata, resina, alumínio, madeira e papel Para pulseira, colar, broche, piercing, coroa, aliança ou anel Gente, estranha sim, estranha a mente, estranha a gente, estranha de manhã, de noite, de manhã
Vinha Passando Pela Mata Escura No Bate Folha Ouvi Uma Canção Que é Pro Santo Poder Sair Da Aldeia Para chamar O Orixá dessa Nação Com o Balanço Do mar Eu vim Com o Balanço do mar Eu vou E a inquice que Vovó Me Ensinou Eu vou cantar que é pra chamar o meu