Andá com fé eu vou Que a fé não costuma faiá Andá com fé eu vou Que a fé não costuma faiá Andá com fé eu vou Que a fé não costuma faiá Andá com fé eu vou Que a fé não costuma faiá Que a fé tá na mulher A fé tá na cobra
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Se eu quiser falar com Deus Tenho que ficar a sós Tenho que apagar a luz Tenho que calar a voz Tenho que encontrar a paz Tenho que folgar os nós Dos sapatos, da gravata Dos desejos, dos receios Tenho que esquecer a data Tenho que perder a conta Tenho que ter mãos vazias Ter
Onde queres revólver sou coqueiro Onde queres dinheiro sou paixão Onde queres descanso sou desejo Onde sou só desejo queres não E onde não queres nada, nada falta E onde voas bem alto eu sou o chão E onde pisas no chão minha alma salta E ganha liberdade na amplidão Onde queres família sou maluco
Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante De uma estrela que virá numa velocidade estonteante E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante Depois de exterminada a última nação indígena E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas
Vamos fugir! (Gimme your love) Deste lugar oh Baby! Vamos fugir Estou cansado de esperar Que você me carregue Vamos fugir! (Gimme your love) Pr’outro lugar oh Baby! Vamos fugir Pr’onde quer que você vá Que você me carregue Então me diga que irá Irajá, Irajá Onde eu só veja você Você veja a mim
Nosso amor Não deu certo Gargalhadas e lágrimas De perto Fomos quase nada Tipo de amor Que não pode dar certo Na luz da manhã E desperdiçamos Os blues do Djavan… Demasiadas palavras Fraco impulso de vida Travada a mente na ideologia E o corpo não agia Como se o coração Tivesse antes que optar
Eu quis cantar Minha canção iluminada de sol Soltei os panos sobre os mastros no ar Soltei os tigres e os leões nos quintais Mas as pessoas na sala de jantar São ocupadas em nascer e morrer Mandei fazer De puro aço luminoso um punhal Para matar o meu amor e matei Às cinco horas
Abacateiro Acataremos teu ato Nós também somos do mato Como o pato e o leão Aguardaremos Brincaremos no regato Até que nos tragam frutos Teu amor, teu coração Abacateiro Teu recolhimento é justamente O significado Da palavra temporão Enquanto o tempo Não trouxer teu abacate Amanhecerá tomate E anoitecerá mamão Abacateiro Sabes ao que estou
Não vou jogar Meu destino contra o seu Num filme piegas sem sal Não vou chorar Nem fingir que o amor morreu Chega de drama banal Que seja a dor Nosso amor, nossos ardis Teatro nô japonês Onde o ator É ao mesmo tempo atriz Vestes da mesma nudez Eu, Belmondo Como um Pierrot, le
Eu vim, eu vim da Bahia cantar Vim da Bahia contar Tanta coisa bonita que tem Na Bahia, que é meu lugar Tem meu chão, tem meu céu, tem meu mar A Bahia que vive pra dizer Como é que se faz pra viver Onde a gente não tem pra comer Mas de fome não
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