Vendaval Temporal Vendaval, êêêê Vendaval, êêêê Vendaval, ôôôÔ ainda ontem choveu manga lá no meu quintal vendaval tempo nunca é tempo mas é tempo de esperar vendaval arreia o ferro, baixa o pano que vem temporal vendaval quando se quer, não se diz mais nada o amor de mulher faz o homem desengomar êêêê vendaval

Eu venho das águas lavadas em rios sedentos dos mares que molham as sombras de Aldebaran eu sinto de longe a fúria e o cheiro dos ventos que trazem as chuvas que nascem das mãos de Iansã eu sou a pirâmide e eu sei quem inventou o tempo que faz esse índio guerreiro aqui dentro

Luz africana que ilumina o meu cantar Kindala mares teu teu cheiro que no escuro atravessei aportei, prendi a luz do sol nos meus olhos e a seda da lua na cor da minha pele Se a vida é pouca então é tudo pra mim se a vida é louca não pode me ferir se

Faça frio ou faça calor estou contigo meu amor meu amor volte a fé badalando os sinos da dor estou contigo meu amor meu amor, meu amor, meu amor Não vá embora porque lá é qualquer lugar longe daqui e aqui é qualquer lugar assim distante de lá e qualquer lugar e de repente pode

Ôôô Vem correndo me abraça e me beija Vem ver, chamar chamar Vem provar do meu encanto Vem dizer que eu não fui santo nenén Onda do mar me levou E eu resisti ôôô Vem correndo me abraça e me beija Vem me dar, todo o chamego Vem vem dia 20 de novembro Se todo

Negro Nagô ôôôô Negro Nagô ôôôô O Ilê está na rua venha ver essa raça que é sua venha ver essa raça que é sua Nosso canto é de umbanda Nosso rito é de Uganda Negro nagô canta assim Eu sou bom babá de bi Bererane bererane Eu sou bom babá de bi Bererane bererane

Andando pela cidade maravilhosamente rica cidade onde se concentra todo poderoso capital de uma grande economia mundial um rio cheio de urubus que não mais meninos tomam banho nus quem sabe se o homem limpar muita gente possa navegar cidade de São Paulo Tietê um corte feio cidade de São Paulo Tietê um corte feio

O negrume da noite Reluziu o dia O perfil azeviche Que a negrutude criou Constituiu um universo de beleza Explorando pela raça negra Por isso o negro lutou O negro lutou E acabou invejado E se consagrou Ilê Ilê Aiyê Tu és o senhor Dessa grande nação E hoje os negros clamam Abenção Abenção Abenção

Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pousou pra lhe abusar Eu sou a mosca que perturba o seu sono Eu sou a mosca no seu quarto a zumbizar Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pousou pra lhe abusar Eu

Olho pro mar olho pra terra olho pra mim me vejo humano igual em tudo, forma e cor e a vida é água da minha sede devagar eu vou andando em paz devagar eu vou chamando a paz é uma jura de amor vou me benzer no Bonfim todo ano eu vou saudação homem de