Um dia eu tive um sonho Que havia começado a grande guerra Entre o morro e a cidade E o meu amigo Melodia Era o Comandante-em-Chefe Da primeira bateria Lá do morro de São Carlos Ele falava, eu entendia Você precisa conhecer a rebeldia Ele falava, eu respondia Nós precisamos conviver em harmonia Pantera Negra,
Arquivos de Autor: Vanessa Oliveira
Mesmo que desamanheça e o mundo possa parar Nem nada mais me pareça, invento outro lugar Faço subir à cabeça o meu poder de sonhar Faço que a mão obedeça o que o coração mandar Mesmo que ainda que tarde, não tarde por esperar Dou um nó cego em seu remelexo e o deixo sem
Onde queres revólver, sou coqueiro E onde queres dinheiro, sou paixão Onde queres descanso, sou desejo E onde sou só desejo, queres não E onde não queres nada, nada falta E onde voas bem alto, eu sou o chão E onde pisas no chão, minha alma salta E ganha liberdade na amplidão Onde queres família,
Cipó caboclo tá subindo na virola Chegou a hora do pinheiro balançar Sentir o cheiro do mato da imburana Descansar morrer de sono na sombra da barriguda De nada vale tanto esforço do meu canto Pra nosso espanto tanta mata haja vão matar Foi mata atlântica e a próxima amazônica Arvoredos seculares impossível replantar Que
Ouça o que eu tenho a dizer Tome o que eu tenho pra dar Se não servir pra você Atire tudo no mar Diga o que você disser Sei que não vou me importar Faça o que você fizer Não deixarei de te amar Onde você mora Mora o meu coração Quando você chora Chora
Enquanto foi só um bom momento deu Enquanto foi só um pensamento meu Deus Deu só num caso forte a mais. Enquanto se achava graça ao que se escondeu E a horas eram mais longas do que a verdade fez Pra ser só outro caso mais. Enquanto for só ternura de Verão,eu vou Enquanto a
Se a tua mão não me afaga A minha mão, adaga Se teu coração não me deseja O meu lateja Me trate como eu mereço Me enfarte sem que eu peça Me afague pra que eu cresça Esqueça da minha febre Me guarde louça para que eu não quebre Minha alma se fecha quando não
Mané mandou Maria, Matheu E Murilo mandou o meu martelo e meia má Quando eu canto esse côco A minha língua treme Quem fizer outro côco em M Eu amarro e mando matar Eu sou um matuto moço Morou no mato é madeira Mandioca, manipuêra Marco modo de mudar Mandei Matias amarrar mói de marmeleiro
Gente de terra, parente de fogo, de água, debaixo do céu No sul sapato engraxado, no norte cabelo penteado com gel Plástico, pedra, ouro, prata, resina, alumínio, madeira e papel Para pulseira, colar, broche, piercing, coroa, aliança ou anel Gente, estranha sim, estranha a mente, estranha a gente, estranha de manhã, de noite, de manhã
Um dia lhe pedi a mão Você me deu o chão e me deixou sozinho (a) Um dia igual a esse Igual a outros Logo você que jurou ter amor por mim E tatuou o seu nome no meu jardim E agora eu choro só Distante de você Sem ninguém pra me dizer O que